segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Efêmero- Rolando Vezzoni

Sujeito parado, sentado e desanimado,
num verde e velho banco.
Sujeito pisca, risca e rabisca,
num caderno novo e branco.

Vento repentino, vespertino e cretino,
ventou a folha leve e escrita.
Poema voador de dor e amor,
fluiu na brisa leve e maldita

Houve um olhar apático e compenetrado,
para o belo poema que pariu.
Houve um olhar estático e magoado,
para o velho poema que partiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário