andando cordialmente,
sorrindo débil.
constante rio,
correndo eternamente.
o viam,
o chamavam.
lhe riam.
ele andava.
falava no celular,
movendo-se no mesmo lugar.
jamais rápido,
nem devagar.
a obra veio,
a mudança de seu meio.
e todos os dias de construção,
ele continuou em sua pretensão.
e um dia um muro subiu,
o sujeito prosseguiu.
até hoje fulano com a cara no muro,
parou nele andando sem futuro.
artigo quinto, parágrafo IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
segunda-feira, 26 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Cão e vaidade- Victor Guidi
Vem meu cão
Pega a bola
Traz pra mim
Diz nada não
Senta, deita, finge de morto
Enterra o osso
Brinca com o moço
Até ficar torto
Vem
Satisfaz teu moço
Come teus restos
Dorme no teu canto
Corra pelo jardim
Olhe a natureza
Você é livre
Agora volta pro teu canto
Traz meu jornal
Pega minha bolinha
Guarda meu jardim
Agora volta pra casinha
O cão é animal,
O dono é pura vaidade
Antes a pobreza racional que a pobreza de espírito
Pega a bola
Traz pra mim
Diz nada não
Senta, deita, finge de morto
Enterra o osso
Brinca com o moço
Até ficar torto
Vem
Satisfaz teu moço
Come teus restos
Dorme no teu canto
Corra pelo jardim
Olhe a natureza
Você é livre
Agora volta pro teu canto
Traz meu jornal
Pega minha bolinha
Guarda meu jardim
Agora volta pra casinha
O cão é animal,
O dono é pura vaidade
Antes a pobreza racional que a pobreza de espírito
Assinar:
Postagens (Atom)