Caminhando sem rumo, tropeçando nos próprios pés. Tombando de um lado para o outro, sem conseguir encontrar seu ponto de equilíbrio, encontrou um poste e ali parou. A luz estava apagada. Um breu total...
As vontades e desejos da manhã resumidos em trapos. A vontade de viver já não é a mesma, aliás, pra que viver? No momento, a única esperança que tinha, a única luz visível, era o fogo do isqueiro que, de tempos em tempos, era apagado pelo vento. Nem isso era certo.
Deu um trago... A fumaça lhe encobria todo, era capaz até de sentir o cheiro da moça, o cheiro da roupa impregnada de cigarro. Sentiu-se abraçado... Não, ela não está aqui! Ficou louco...
Lembrou-se, então, como fora a despedida. Berros, tapas, cacos de vidro no chão. A porta bateu. Por isso estava ali caminhando sem rumo, tropeçando nos próprios pés.
Mesmo com os cacos de vidro, depois parece tudo muito bom.
ResponderExcluirUia! Si num fosse seu comentário eu não tinha entendido direito! rsrs
ResponderExcluirTava pensando tudo errado!! rsrs
Anônimo,
ResponderExcluirfalou comigo ou com a Insolente?
Com a Insolente. Tinha entendido errado o seu post. O comentário dela me esclareceu.
ResponderExcluirEsclareceu? O que entende agora pelo post?
ResponderExcluirAh, e o que entendeu com o post?
ResponderExcluirAdorei seu texto, Lígia!
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