Eu tenho uma arma, ela brilha e corta
e tenho uma pintura brilhante e torta.
Com o pincel, Gouguin também brilha,
e meu sangue opaco, é uma maravilha.
O quadro foi perfeitamente executado,
o corte foi um perfeito fracasso.
O corte fez um estardalhaço,
e o quadro foi guardado.
Meu sangue foi devidamente envelopado,
e meu amor á puta há de ser lembrado,
foi isso que li, obviamente não ouvi.
100 anos se passaram, e já sou um cadáver putrefato,
se fosse bicentenário seria um milionário de fato.
Mas não fui, não tive a puta, Gougin, sucesso ou sequer orelha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário