segunda-feira, 26 de abril de 2010

fulano- Rolando Vezzoni

andando cordialmente,
sorrindo débil.
constante rio,
correndo eternamente.

o viam,
o chamavam.
lhe riam.
ele andava.

falava no celular,
movendo-se no mesmo lugar.
jamais rápido,
nem devagar.

a obra veio,
a mudança de seu meio.
e todos os dias de construção,
ele continuou em sua pretensão.

e um dia um muro subiu,
o sujeito prosseguiu.
até hoje fulano com a cara no muro,
parou nele andando sem futuro.

Um comentário:

  1. Muito Bom, assim como nós devemos pensar e sair do automático em que as vezes nos deixamos, para não bater no muro, todos temos a nosso favor o poder do pensamento, que quando exercido pode transformar a nossa vida, pobre daquele que se deixa levar com a maré, ou pior vai sem pensar sem saber para onde.
    Parabéns, continue exercitando a sua mente, o maior patrimônio de qualquer humano.
    P

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