Amo a ideia da liberdade,
desde a do muito porco libertino,
até a do muito morto libertário.
Desse cálice bebo á vontade.
Amo as mais toscas, impossíveis,
estranhas e extremas utopias.
No caos nado a braçadas,
Rindo folgado no chão, dos nossos reis.
Tenho pena, muita pena do homem,
que não libera de suas quinquilharias,
preso a ícones e mesquinharias,
gastando seu tempo com política inútil, fantasiando alguma ordem.
Mas, acima de tudo, sinto pena daqueles que arrebentam a corrente e não correm.
Ah! Amo não conseguir voar, mas ter precipícios para tentar fazê-lo.
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